sábado, 11 de dezembro de 2010

O Estranho Caso de Benjamin Button - F. Scott Fitzgerald







Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 76
Editor: Editorial Presença


Sinopse:

Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo F. Scott Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button, mas, como o leitor poderá começar a adivinhar, para grande desgosto e estupefacção de todos os envolvidos, o «pequeno» Benjamin vem ao mundo com a aparência, o tamanho e as peculiaridades de um homem de 70 anos… O Estranho Caso de Benjamin Button inspirou uma adaptação ao grande ecrã.

A minha opinião:

Se bem me lembro esta foi a primeira vez que li um livro depois de já ter visto o seu filme. Normalmente o processo é ao contrário, gosto sempre de ler primeiro para fazer o meu próprio filme mental, pois se vir o filme em primeiro lugar é muito difícil ao ler a minha imaginação não ir buscar as imagens do filme.

Mas tal não aconteceu neste caso. Pois, a meu ver, livro e filme são muito distintos e, foi-me impossível rever a personagem de Brad Pitt na personagem apresentada no livro. Nunca pensei vir a fazer uma afirmação destas mas, neste caso, acho que posso afirmar que o filme superou em muito o livro!

A minha primeira desilusão com o livro começou logo com o muito reduzido número de páginas (por isso apenas o comprei quando o encontrei numa óptima promoção), o que também indicava logo à partida que a história não iria ser tão pormenorizada quanto a do filme e acho que peca por isso.

No entanto, não quer dizer que não tenha gostado. Gostei, até porque é quase impossível não nos rendermos ao tema tão inusitado desta história.

A ideia que me ficou a pairar na cabeça depois de ler o livro e ver o filme foi a mesma: realmente a melhor parte da nossa vida parece ser o início, a infância, mas, será que gostaríamos mesmo de guardar o melhor para o final? Imagino-me na pele de Benjamin Button, cada vez mais novo, cada vez com mais saúde, enquanto caminhava pela vida e ia vendo todos os seus entes queridos partirem e deixando-o só na suposta melhor parte da sua vida...! Acho que o sofrimento seria muito maior e perderíamos tudo o que de bom a infância tem e que reside muito na inocência e ignorância que temos perante a vida!

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